É uma síndrome clinica que se manifesta, principalmente, com dor no corpo todo. Muitas vezes fica difícil definir se a dor é nos músculos ou nas articulações, doe o corpo todo, até o couro cabeludo é dolorido.
Junto com a dor surgem outros sintomas como cansaço, sono não reparador (paciente dorme
mas acorda cansado), alterações de memória e concentração, ansiedade, formigamentos pelo
corpo, depressão, dores de cabeça, tontura e alterações intestinais.
Qual é a causa?
Não existe uma causa definida, na verdade o cérebro dos pacientes com fibromialgia começam
a interpretar os estímulos de dor de forma exagerada e o paciente começa a sentir dor até
com estímulos que não deveriam doer, como um abraço.
Ela pode surgir após eventos graves na vida do paciente, como um trauma físico, psicológico
ou mesmo uma infecção grave. Mais comum é o quadro de dor localizada crônica que progride
para todo o corpo.
Ainda não se sabe porque alguns pacientes desenvolvem a fibromialgia e outros não, mas a
dor do paciente é real.
É mais comum em mulheres, por volta dos 30-50 anos. A depressão ocorre em até 50% dos pacientes com fibromialgia, uma condição ajuda a piorar a outra gerando um círculo vicioso.
A dor pode piorar em fases da vida em que o paciente esteja mais sobrecarregado fisicamente
ou emocionalmente e tende a ficar mais amena quando esses fatores não estão presentes.
Diagnóstico:
O diagnóstico da fibromialgia é essencialmente clínico, durante a conversa com o paciente o
médico obtém os dados essenciais para esse diagnóstico. Durante o exame físico é possível
avaliar a hipersensibilidade da dor do paciente.
Não existe até o momento um exame laboratorial ou de imagem que faça diagnóstico de
fibromialgia.
Tratamento:
É uma doença crônica, mas não é progressiva, não é uma doença onde o paciente possa
perder definitivamente seus movimentos. Em muitas pessoas ela melhora com o tempo, e há casos em que os sintomas retrocedem quase que totalmente.
É possível o controle da dor com uso de medicações que melhoram a qualidade do sono, antidepressivos e ansiolíticos para alguns casos em específico e atividade física, esta última é
fundamental para o tratamento do paciente, sendo responsável por até 50% do tratamento.
Alguns pacientes conseguem ficar sem medicação, apenas fazendo atividade física. Esta deve
ser iniciada de forma lenta e gradual. A psicoterapia também auxilia no tratamento da dor.